Durante o século XVII(18) na
região do Arraial do Tijuco (atual cidade de diamantina) ocorreram às primeiras
descobertas de diamante, entretanto, a Cora Portuguesa só recebeu noticias em
1729.
Em 1734 na tentativa de evitar o
contrabando o governo metropolitano criou o Distrito Diamantino, submetendo o
restante da capitania isolada a condições muito severas. Durante esse período a
mineração do ouro foi suspensa na região para que não devesse a mão de obra que
buscava os diamantes e os trabalhadores (negros e mulatos) livres foram
expulsos da comarca.
No inicio a extração do ouro, com
a taxação sobre o montante de pedras extraídas (e quinto), e uso de mão de obra
escrava e a concessão de datas. Porém, entre 1735 e 1737, a Coroa Portuguesa
suspendeu a mineração na região com o intuito de evitar a queda do valor das
gemas no mercado europeu.
Em 1740, esse sistema foi substituído
pelo contrato de Monopólio que consiste no direito da exploração em um
determinado tempo, a um único contratador que deveria pagar uma taxa anual ao erário
português.
O contratador possuía plena
autoridade sobre a região diamantífera e sobre sua população e era subordinada
apenas a Intendência dos Diamantes. Esse foi o principal sistema ate 1771,
quando foi criada a Real Extração pela Coroa que passou a controlar diretamente
a atividade mineradora.
O ato de explorar ilegalmente o
diamante sem notificar a Coroa ou as autoridades ocorria na espera da produção
das pedras. O contrabando era uma atividade ligada ao comercio e algumas vezes
podiam ocorrer a mando dos próprios senhores. Comumente os escravos eram pegos cometendo
esses delitos e para tentar impedir a comercialização dessas pedras os contatos
previam punições
Curiosidades;
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